10/10/17 | São Paulo
A produção de geração distribuída vem criando espaço na matriz energética brasileira. Apesar de ainda ser lento, o crescimento é significativo se comparado aos anos anteriores. Muitas empresas, principalmente do setor de construção civil estão investindo na expansão da geração de energia pelo próprio consumidor.
Atualmente muitas engenharias vêm colocando em sua planta sistemas de micro e mini geração de energia através do sol. A iniciativa de investir em sistemas sustentáveis está na particularidade de cada empresa em ser diferente e ter algo a mais para competir no mercado. Consequentemente cada vez mais as residências permitirão a produção de energia solar no país.
Um exemplo desse crescimento sustentável é a iniciativa da construtora MRV, a qual visa implantar mais de 200 mil imóveis com painéis solares com conexão para geração distribuída até 2022. O objetivo da construtora é unir a sustentabilidade com imóveis destinados a habitações populares, como as residências do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
Os investimentos previstos pela construtora serão de 800 milhões de reais. Sendo 17 mil unidades ainda construídas em 2017. Segundo o CEO da MRV, Rafael Menin, a empresa já vinha procurando produtos mais sustentáveis para unir as construções e depois de alguns estudos encontrou na geração distribuída uma solução. ““A célula fotovoltaica vem a calhar, é uma tecnologia que vem ganhando velocidade. Os custos caíram bastante e a MRV entendeu que ela deveria ser pioneira” ressaltou ele.
Várias instituições voltadas para o setor de energia solar e também de geração distribuída como a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e também a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) viram com bons olhos a iniciativa da MRV, uma vez que a produção de energia solar através de painéis solares traz grandes benefícios aos consumidores e para o país de um modo geral.