19/10/20 | São Paulo
Engie irá realizar leilões de energia incentivada em outubro
A Engie realizará dois leilões eletrônicos para compra de energia de longo prazo. Os certames estão previstos para os dias 27 e 29 de outubro, ambos às 14h30.
De acordo com a empresa, a energia deverá ser entregue no submercado Sudeste/Centro Oeste, mas pode ser oriunda de qualquer região e será destinada ao suprimento do ACL (Ambiente de Contratação Livre).
O primeiro leilão, agendado para o dia 27 de outubro, prevê a compra de energia elétrica incentivada 50% – produto de 15 anos com fornecimento para o período de 2023 a 2037, oriunda de projetos de energia eólica ou solar fotovoltaica. Esse certame é destinado a empresas que possuam projetos de geração em desenvolvimento, implantação ou operação.
Já o segundo leilão, previsto para o dia 29 de outubro, prevê a compra de energia elétrica incentivada 50% – produto de 5 anos com fornecimento de 2022 a 2026. Para participar desse certame é preciso estar devidamente registrado na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), nas modalidades de comercializador, gerador, produtor independente e autoprodutor de energia.
Para conferir os documentos atualizados sobre os certames, clique aqui.
Plano de leilões
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participou, na semana passada, de uma mesa redonda ministerial, promovida pela IEA (Agência Internacional de Energia) e pela OLADE (Organização Latino-Americana de Energia), sob o título “Ideias para uma agenda energética regional da América Latina pós-covid-19”.
Durante o evento online, Albuquerque comentou sobre os leilões de geração de energia, lembrando o cancelamento daqueles previstos para 2020. Ele ressaltou, no entanto, a manutenção do leilão de transmissão, planejado para dezembro, que, segundo ele, é o único leilão do ano voltado para a expansão do setor.
“Antes do final do ano, vamos apresentar, como planejado, um plano de leilões de geração e transmissão para os próximos três anos”, anunciou o ministro.
De acordo com Albuquerque, estudos preliminares indicam que o Brasil necessitará de energia nova a partir de 2025.