08/01/21 | São Paulo
Segundo a associação do setor, durante a pandemia foram criados 86 mil empregos na área
A energia solar atraiu no ano passado investimentos de R$ 13 bilhões, 52% a mais do que em 2019, incluindo grandes usinas e a geração distribuída. Foram criados em plena pandemia mais 86 mil empregos na área, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR), elevando para 224 mil o número de pessoas empregadas no setor desde 2012.
No total, a fonte registrou 7,5 gigawatts (GW) de capacidade instalada no fim de 2020, 64% a mais do que em 2019, sendo 4,4 GW referentes à geração distribuída, o dobro do ano anterior, e 3,1 GW em geração centralizada. Desde 2012, a fonte solar fotovoltaica soma investimentos de R$ 38 bilhões e teve um crescimento de 62% na geração de empregos.
As usinas solares de grande porte são a sétima maior fonte de geração do Brasil, com empreendimentos em operação em nove Estados, nas Regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins).
O Brasil tem mais de 350 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, para 450 mil unidades consumidoras em todos os Estados, sendo os cinco maiores em potência instalada, respectivamente: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Paraná.
De acordo com o presidente da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil, inclusive ajudando na retomada sustentável da economia, por ser a fonte renovável que mais gera emprego e renda no mundo.
"A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País", afirmou Sauaia em nota, afirmando que atualmente a energia solar é a fonte de energia mais barata do Brasil.