Terceiro dia da #Intersolar South America – A maior feira & congresso da América Latina para o setor solar!

29/08/24 | São Paulo

Confira alguns dos destaques que os especialistas do TECREG – o Departamento Técnico Regulatório – da ABSOLAR separaram para você.

A cobertura completa, com informações de todos os painéis, está no nosso Twitter @ABSOLAR_Brasil

No Congresso principal da Intersolar, o Smarter E South America, o Prof. Dr. Leandro Michels, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), começou apresentando os temas a serem tratados na primeira sessão do dia. Leandro falou sobre melhores práticas na qualidade, segurança e normas em sistemas Solares Fotovoltaicos. Mencionou também a importância dos desafios atuais do mercado.

Isabella Sene, Especialista do Técnico Regulatório da ABSOLAR, apresentou os trabalhos da associação para o setor solar fotovoltaico, em particular à frente da Comissão de Estudos Especiais para Energia Solar Fotovoltaica da ABNT – CEE-253, coordenada por Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR. Isa destacou o papel crucial da associação na defesa e representação do setor solar fotovoltaico em várias frentes, como a ABNT, ANEEL, Ministérios, entre outras entidades. Ela enfatizou que a associação não se limita apenas ao setor solar, mas também atua de forma relevante na área de armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde. “Temos uma atuação nacional e internacional, sendo membros fundadores do Global Solar Council, e no próximo ano assumiremos a presidência deste comitê’, afirmou Isa, reforçando a importância da presença da associação em fóruns globais”.

A especialista explicou detalhadamente o processo de criação de normas técnicas na ABNT, um procedimento essencial para atender às demandas da indústria. “Uma norma geralmente surge de uma necessidade do setor, que apresenta a proposta à ABNT. A partir daí, uma comissão de estudos é designada para avaliar e desenvolver o projeto de norma'” elucidou Isa. Ela também ressaltou a importância das consultas públicas nesse processo, enfatizando que qualquer cidadão ou empresa pode contribuir durante o período de 30 dias. ‘É fundamental que o setor participe ativamente para garantir que as normas atendam às necessidades reais do mercado’, pontuou.

Isabella fez um convite enfático à participação nos grupos de trabalho da ABNT, destacando que qualquer pessoa, seja física ou jurídica, pode se envolver no processo de normalização. Ela mencionou ainda os próximos eventos da ABSOLAR, como o MIT Solar em Florianópolis, em setembro, e o Encontro Nacional em Salvador, em outubro. “Esses eventos são excelentes oportunidades para networking e discussão de temas relevantes ao setor. Além disso, temos um canal no WhatsApp para que todos fiquem por dentro das atualizações”, informou Isa. Ela concluiu agradecendo a confiança e reiterou a importância da colaboração contínua entre a academia, o mercado e a associação para o avanço do setor.

Iniciando o painel “Cadeia logística: Desafios e oportunidades” Nelson Falcão, Vice-Presidente de Cadeia Produtiva da ABSOLAR, dá ênfase a necessidade dos ensaios e certificações nos módulos Solares Fotovoltaicos, para evitar o problema de uma entrega menor de potência real, do que oferecida comercialmente. Nelson também afirma que “O Brasil é um dos países mais atrativos para investimentos em cadeia produtiva, por ter uma matriz elétrica bastante descarbonizada. Quando se trata de eletromobilidade, não há sentido em somente trocar a fonte de emissões, a matriz precisa ser limpa também”.

Durante o Congresso da EES, onde a ABSOLAR é parceira Premium,  Camila Ramos, Vice-Presidente de Investimentos e Hidrogênio da ABSOLAR, modera o painel com tema “Conceitos de Sustentabilidade e Avaliação de Competitividade para a Produção de Hidrogênio de Baixo Carbono”.

Durante a abertura, Camila falou sobre o custo competitivo de energia renovável e a abundância de recursos, que favorecem o Brasil.

Vinicius Suppion, especialista do Técnico Regulatório da ABSOLAR, também marcou presença no painel sobre hidrogênio verde.

Vinicius indicou a importância do trabalho para uma tributação mais favorável e falou sobre oportunidades de receitas dentro do ciclo de produção de hidrogênio, além da própria venda do produto.