09/03/21 | São Paulo
Reportagem publicada no InfoSolar
A fonte solar fotovoltaica na geração centralizada e distribuída acumulou 270 megawatts (MW) de potência instalada no Brasil nos dois primeiros meses de 2021, conforme dados atualizados do infográfico da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), divulgado esta semana. Após fechar 2020 com 7.740 MW de geração solar, setor chegou à marca de 8.010 MW ao final de fevereiro, aponta o mapeamento.
Na geração centralizada, a potência instalada apresentou crescimento de 11 MW, saindo de 3.093 MW para 3.104 MW no período. O segmento representa 39% do setor solar brasileiro e 1,7% da matriz elétrica brasileira. Já a geração distribuída (GD) saltou de 4.646 MW para 4.906 MW ao longo dos dois meses, somando 260 MW em novas instalações. Com esse desempenho, o setor ultrapassou a marca de 8 GW.
Minas Gerais continua sendo o principal polo da fonte, liderando o ranking estadual tanto no segmento de geração distribuída. Já a cidade com maior potência instalada em GD é Brasília, com 64,8 MW. O Distrito Federal é seguido por Cuiabá (61,5 MW), Uberlândia (53,5 MW), Rio de Janeiro (49,6 MW) e Teresina (46,8 MW) nas cinco primeiras colocações do ranking municipal.
Ainda conforme a ABSOLAR, a geração solar distribuída acumula mais de R$ 24 bilhões em investimentos desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista do segmento, representando 73,6% do total.
Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (16,6%), consumidores rurais (7,0%), indústrias (2,4%), poder público (0,4%) e outros tipos, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).
Em potência instalada, os consumidores residenciais lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 38,9% da potência instalada no país, seguidos de perto por consumidores dos setores de comércio e serviços (37,8%), consumidores rurais (13,2%), indústrias (8,8%), poder público (1,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).