11/04/23 | São Paulo
Reportagem publicada pelo Portal Solar
Para entidade, a iniciativa está em sintonia com os compromissos do governo de zerar as emissões de gases de efeito estufa na matriz elétrica brasileira
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) avaliou positivamente a criação de uma diretoria de transição energética e energias renováveis pela Petrobras. A entidade acredita que a iniciativa, aprovada na última semana, é um importante passo para acelerar o processo de descarbonização das atividades produtivas com a redução de emissões de gases do efeito estufa na economia, além de uma forte sinalização da companhia no avanço das fontes renováveis no País.
De acordo com o presidente do conselho de administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, o direcionamento para novos investimentos em tecnologias de energias renováveis na Petrobras segue o movimento global verificado nas petroleiras nos últimos anos e está alinhado com os anseios da sociedade brasileira.
Na visão da entidade, a nova diretoria da Petrobras também está em sintonia com o próprio plano de governo do executivo, que estabelece o desenvolvimento sustentável como uma das diretrizes centrais de gestão federal, com o compromisso estratégico de zerar as emissões de gases de efeito estufa na matriz elétrica nacional.
“Vale lembrar que o consumo de combustíveis fósseis é a maior causa de emissões de gases de efeito estufa no mundo e a segunda maior no Brasil. E essa sinalização da Petrobras traz uma grande oportunidade para o Brasil voltar a se reindustrializar por meio de tecnologias sustentáveis de transição energética”, acrescenta Koloszuk.
O CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaua, ainda reitera que junto com a criação, fortalecimento de políticas públicas e estratégias privadas que promovam a transição energética, o Brasil pode se tornar uma liderança no combate às mudanças climáticas:
“O setor solar está pronto para contribuir de forma decisiva no processo de zerar as emissões na matriz, incluindo o desenvolvimento do mercado de hidrogênio verde, que poderá gerar milhares de novos empregos e consolidar o Brasil como protagonista mundial na descarbonização do planeta, bem como para garantir maior segurança energética ao País”.