27/11/24 | São Paulo
Com este novo marco, o Brasil entra para o seleto grupo dos seis países a ultrapassar 50 GW da fonte solar, junto com China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia, que lideram nesta ordem o ranking global de potência instalada fotovoltaica.
Reportagem publicada pelo MSN
A captação de energia solar atingiu, nesta terça-feira, a marca histórica de 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional no Brasil, e mais de 1,5 milhão de empregos “verdes” acumulados desde 2012, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Com este novo marco, o Brasil entra para o seleto grupo dos seis países a ultrapassar 50 GW da fonte solar, junto com China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia, que lideram nesta ordem o ranking global de potência instalada fotovoltaica.
Com a marca de 50 GW, a energia solar equivale a 20,7% da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, sendo a segunda maior fonte do País, atrás apenas das hidrelétricas, diz a Absolar.
Para contribuir com a eficiência na geração e armazenamento da energia solar, em nível mundial, a indústria do setor prevê o uso de um mineral associado às células fotovoltaicas utilizadas atualmente. A eficiência dos materiais em produção conta com uma família de materiais cristalinos chamados perovskitas, elas são capazes de fornecer painéis com taxas de eficiência prática bem acima de 30%.
As células solares tradicionais geralmente contêm duas camadas de silício ultrapuro, que recebem um aditivo para torná-las semicondutoras (ou seja, terem a capacidade de funcionar como condutor ou isolante). À medida que absorvem a luz, os elétrons recebem energia suficiente para atravessar a junção entre as camadas, produzindo uma corrente elétrica.
Embora outros semicondutores possam fazer o mesmo, nenhum rivaliza com o preço acessível do silício, que é produzido a baixo custo a partir da areia.