04/01/22 | São Paulo
Reportagem publicada pelo Estadão
O Brasil ultrapassou pela primeira vez a marca de 13 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, pouco menos do que a capacidade instalada da usina de Itaipu (14 GW). O número inclui tanto as grandes usinas solares quanto os sistemas de médio e pequeno portes, que são instalados em telhados, fachadas e terrenos de casas ou empresas. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
Segundo a entidade, desde 2012, a fonte solar trouxe ao Brasil mais de R$ 66,3 bilhões em investimento, R$ 17,1 bilhões em impostos e mais de 390 mil empregos. Também evitou a emissão de 14,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
O presidente da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, ressaltou que a fonte diversifica o suprimento de energia, reduz a pressão sobre as hidrelétricas e evita mais aumentos na conta de luz.
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termoelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário”, diz Sauaia.
Ao somar as capacidades instaladas das usinas e da geração própria de energia solar, a fonte ocupa, agora, o quinto lugar na matriz elétrica brasileira. Já ultrapassou a potência instalada de termoelétricas movidas a petróleo e outros fósseis (9,1 GW da matriz).
Fonte solar; marca inclui grandes usinas solares e sistemas de médio e pequeno portes Foto: Dayse Maria/Estadão – 2/7/2021
Fonte solar; marca inclui grandes usinas solares e sistemas de médio e pequeno portes (Foto: Dayse Maria/Estadão – 2/7/2021)