Edifícios do STF usam placas fotovoltaicas e Corte amplia o uso de energia renovável

26/03/25 | São Paulo


Publicado pelo Blog Edison Silva – 25/03/2025

Instalado em edifícios anexos do Tribunal desde dia 9/3, o novo sistema de energia solar conta com 380 módulos fotovoltaicos e tem capacidade para produzir mais de 370 megawatt-hora (MWh) por ano – energia suficiente para abastecer mensalmente cerca de 1.850 residências brasileiras. Com isso, o STF prevê uma redução de R$ 275 mil nos gastos anuais com energia elétrica.

A usina faz parte do Programa STF +Sustentável , que busca implementar soluções inovadoras para tornar a instituição mais eficiente e ambientalmente responsável. Nesse sentido, a Corte reforça o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, especialmente o ODS 7, que promove o acesso à energia limpa e renovável.

O projeto teve início em janeiro de 2024, quando o Tribunal firmou um acordo de cooperação técnica com o Exército Brasileiro para o desenvolvimento de ações de sustentabilidade. A parceria incluiu consultoria especializada para a instalação da usina, aproveitando a experiência do Exército na manutenção de estruturas fotovoltaicas em diversas regiões do país.

Em junho do mesmo ano, um novo acordo foi firmado com a Neoenergia para viabilizar a construção das usinas solares nos anexos do STF. A usina que está em funcionamento é, portanto, fruto dessas duas parcerias.

Em fevereiro de 2025, foi dado outro passo para ampliar a fonte de energia sustentável para o STF. O tribunal assinou acordo com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e a CEB Participações (CEB Par) , a fim de criar um consórcio de geração compartilhada de energia, que prevê a implantação de uma usina fotovoltaica em uma área de 13 hectares no Setor Habitacional Catetinho, no Distrito Federal.

A energia gerada nesse espaço será convertida em créditos para abastecer o STF e outros consorciados, reduzindo significativamente a dependência da rede elétrica convencional. Com essas iniciativas, mais de 90% da energia consumida pelo STF passará a ser proveniente de fontes renováveis.

Para o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso , essa é uma das ações mais relevantes da gestão no enfrentamento das mudanças climáticas. “A mudança climática e o aquecimento global são desafios definidores do nosso tempo. Cada instituição deve contribuir para essa transição e, onde não for possível reduzir emissões, buscar compensá-las”, afirmou.

Com essas medidas, o STF não apenas reduz custos operacionais e impactos ambientais, mas também se consolida como referência em eficiência energética e responsabilidade socioambiental no setor público.

Fonte: STF