27/03/25 | São Paulo
As mudas incluem variedades de limão tahiti, tangerina poncã e laranja pera, e são entregues gratuitamente aos produtores
Publicado pelo site omatogrosso.com – 26/03/2025
O Governo de Mato Grosso está destinando R$ 2,9 milhões para a distribuição de 170 mil mudas cítricas a pequenos produtores de 47 municípios, com o intuito de fortalecer a cultura de citrus no estado e promover o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar.
A iniciativa visa aumentar a produção agrícola e criar novas fontes de renda para os produtores, com mercados estratégicos como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) já previstos para absorver a produção.
Os municípios foram selecionados com base em condições ambientais favoráveis ao cultivo de citrus, com apoio de técnicos da Empaer ou prefeituras para orientar a implantação das lavouras. As mudas foram adquiridas de viveiros de São Paulo e Minas Gerais, com características genéticas superiores, com o objetivo de aumentar a produção de limão, tangerina e laranja em Mato Grosso, que ocupa posições intermediárias no ranking nacional de produção dessas frutas.
Energia solar se torna a segunda maior fonte do Brasil com 22% da matriz elétrica
Com seu crescimento contínuo e impacto positivo na economia e meio ambiente, a energia solar segue como peça-chave na transição energética brasileira.
A geração de energia solar no Brasil ultrapassou 55 gigawatts (GW) de potência instalada em operação, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Somente em 2024, foram adicionados 1,6 GW ao sistema elétrico nacional.
A maior parte dessa capacidade, cerca de 37,6 GW, vem da geração distribuída, em painéis instalados nos telhados e quintais de cinco milhões de imóveis. Já as grandes usinas solares conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) somam aproximadamente 17,6 GW.
Além de fortalecer a matriz energética, a energia solar ajudou a evitar a emissão de 66,6 milhões de toneladas de gás carbônico (CO²). Atualmente, essa fonte responde por 22,2% da capacidade instalada no país, ocupando o segundo lugar no ranking de geração elétrica.
Crescimento e impacto econômico
Entre janeiro e março deste ano, mais de 147 mil novos sistemas solares foram instalados, abastecendo cerca de 228,7 mil imóveis. Desde 2012, o setor fotovoltaico movimentou mais de R$ 251 bilhões em investimentos, gerou 1,6 milhão de empregos e arrecadou R$ 78 bilhões para os cofres públicos.
A geração própria de energia solar está presente em mais de 5,5 mil municípios e todos os estados brasileiros. Minas Gerais lidera o ranking com mais de 900 mil imóveis com geração solar própria, seguido por São Paulo (756 mil) e Rio Grande do Sul (468 mil). Residências são as principais beneficiadas, representando 69,2% das unidades consumidoras, seguidas pelo comércio (18,4%) e propriedades rurais (9,9%).
Desafios do setor
Apesar do crescimento acelerado, a ABSOLAR aponta desafios que dificultam uma expansão ainda maior da energia solar. O cancelamento de projetos por distribuidoras e a falta de ressarcimento por cortes na geração renovável geram insegurança para investidores. Além disso, entraves burocráticos dificultam a conexão de pequenos sistemas solares à rede elétrica.
A entidade defende a aprovação do Programa Renda Básica Energética (Rebe) e atualizações na Lei 14.300/2022, que regula a micro e minigeração distribuída. Também solicita mudanças nas normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para garantir maior previsibilidade aos empreendedores do setor.
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